Manutenção corretiva nas empresas

O que é a manutenção corretiva?

Ao abordar a estratégia de manutenção dos ativos de uma empresa, é aconselhável combinar a manutenção corretiva com a preventiva. O ideal, de acordo com a opinião da maioria dos especialistas, é que 80% seja manutenção preventiva e os 20% restantes, manutenção corretiva. Contudo, esta distribuição pode não ser exatamente assim em todas as empresas. Isso dependerá do tipo de ativos que tiver e, especialmente, daqueles cuja falha possa provocar uma paragem crítica. Também se deve ter em conta a facilidade ou dificuldade para reparar e substituir os seus componentes.

Nestas linhas, vamos especificar o que é a manutenção corretiva e explicar as suas características e respetivas variáveis, assim como algumas pistas sobre quando é conveniente ou não aplicá-la dentro da nossa organização.

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O que é a manutenção corretiva?

Muitas vezes não sabemos bem o que é a manutenção corretiva, também denominada reativa. Isto acontece porque dentro desta categoria existem subtipos que, em alguns casos, podem ter algumas semelhanças com a manutenção preventiva, o que conduz a algumas dúvidas.

Para eliminar dívidas e esclarecer o que é realmente a manutenção corretiva, vamos começar por aí. A manutenção corretiva é o conjunto de tarefas técnicas que são efetuadas num ativo para o reparar ou substituir aquando de uma falha ou em situações em que o mesmo não está a ter o desempenho esperado. O seu objetivo é devolvê-lo à sua condição ótima de funcionamento anterior à falha.

Mas, como já explicámos, não existe apenas um tipo de manutenção corretiva. Normalmente, dividimos esta categoria em dois subtipos.

Manutenção corretiva não planeada

Incluímos aqui o caso em que a falha no ativo acontece sem que exista qualquer indicação prévia de que esta vai ocorrer. Isto é, um equipamento está a funcionar corretamente e deixa de funcionar de repente. Esta situação é designada de manutenção corretiva não planeada. Neste caso, pode acontecer uma paragem, agravada pela impossibilidade de encontrar peças de substituição ou pela indisponibilidade de técnicos qualificados para a reparação. Por isso, os ativos aos quais se pode aplicar esta estratégia devem ser os de menor prioridade, ou seja:

  • Os mais fáceis de substituir ou reparar
  • Aqueles cuja paragem não afete significativamente a produtividade
  • Aqueles em que existem várias unidades que podem absorver a carga de trabalho

 

Manutenção corretiva planeada

A manutenção preventiva planeada é aquela em que o ativo ou equipamento mostra sinais de uma redução do rendimento. Perante esta situação de alarme, os técnicos localizam o problema e programam a sua resolução num prazo adequado antes que ocorra uma paragem das atividades.

Neste caso, a diferença relativamente à manutenção preventiva é que não foi planeada uma revisão regular ou periódica do ativo. Também não foram adotadas medidas para uma manutenção regular. É simplesmente detetado que o equipamento começa a não funcionar como deveria.

Na maioria das empresas encontramos equipamentos e máquinas em que é fácil identificar estes sintomas. Os operadores podem observar esta queda de desempenho no decurso das suas tarefas diárias, o que alerta para a possibilidade de uma falha crítica a curto ou médio prazo. É nesta situação que a manutenção corretiva planeada deve ser aplicada.

Como se realiza a manutenção corretiva

Para saber como se realiza a manutenção corretiva basta ver a sua definição e as suas características. A falha, seja real ou iminente, implica a intervenção de técnicos que terão, primeiro, de detetar a sua origem. Uma vez encontrada a causa, será preciso decidir se pode ou não ser reparada e aplicar a solução escolhida: reparar ou substituir. Isto dependerá de um conjunto de fatores como:

  • Disponibilidade de peças para a reparação
  • Prazo de entrega
  • Custo das peças
  • Custo da mão de obra
  • Custos de oportunidade, ou seja, quanto tempo demorará a reparação
  • Custo de substituição e prazo necessário para a mesma

Muitas vezes, os equipamentos incluídos nesta estratégia são mais fáceis de substituir do que de reparar. Existem também situações em que o custo da substituição é inferior, por isso, é essencial efetuar previamente essa análise.

Depois de percebermos bem o que é a manutenção corretiva, vamos agora destacar os elementos que a definem.

Diferenças entre os vários tipos de manutenção

A seguir, analisamos quais são as principais diferenças relativamente à manutenção preventiva:

Vantagens e desvantagens da manutenção corretiva

Depois de percebermos o que é a manutenção corretiva, é mais fácil ver quais são as suas vantagens e desvantagens. Vamos então conhecê-las:

 

Principais vantagens da manutenção reativa ou corretiva

Se todos os passos para a manutenção corretiva forem rigorosamente respeitados, veremos que as suas vantagens serão imensas. A importância da manutenção corretiva reside na escolha correta dos ativos aos quais se vai aplicar. Quando estes equipamentos são selecionados por critérios de economia de custos e pela sua responsabilidade no processo produtivo, as vantagens são as seguintes :

Os custos de reparação ou substituição são inferiores aos de uma manutenção preventiva regular.

Não exige um planeamento específico

A reparação ou substituição costuma incluir períodos de garantia e um período de carência razoável

Muitas vezes serve para uma atualização da tecnologia

Principais desvantagens da manutenção reativa ou corretiva

As principais desvantagens deste tipo de manutenção resultam de uma escolha incorreta dos ativos. Se estes forem de prioridade alta, isto é, que podem provocar paragens importantes na cadeia de produção, as consequências podem ser graves. Do mesmo modo, se os custos de reparação ou substituição forem elevados, seria uma má escolha. Os principais problemas associados são:

Imprevisibilidade

Falta de controlo do tempo de paragem.

Custos não quantificáveis antecipadamente, que a longo prazo podem ser mais elevados do que outras opções de manutenção.

Por não estarem monitorizados e otimizados, há uma diminuição constante da curva de produção dos ativos. A sua produtividade não está maximizada.

Necessidade de um software para gerir a manutenção preventiva

Tanto a manutenção preventiva como a corretiva são necessárias em qualquer organização. Da correta aplicação das mesmas dependem a eficiência dos sistemas produtivos e os custos de manutenção.

Principais características da manutenção corretiva

As principais características da manutenção corretiva são:

O denominador comum que desencadeia a necessidade de manutenção é a iminência de uma falha. Esta pode ser completamente imprevista ou espectável. E é precisamente esta circunstância que determinará se a ação de manutenção é urgente ou se pode ser planeada.

Necessidade de reparação ou substituição do equipamento afetado. Muitas vezes, isso resulta em custos imprevistos e, por vezes, incalculáveis. Também implica um tempo de paragem do equipamento cuja duração, muitas vezes, é difícil de estimar.

Em suma, trata-se de reagir perante situações de falhas não previstas. Isto tem frequentemente consequências difíceis de prever e quantificar. Por isso, o objetivo da manutenção corretiva não é concentrar-se nos ativos imprescindíveis que podem implicar uma paragem da cadeia de produção, mas sim orientada para os equipamentos cujos custos de manutenção preventiva são tão elevados que não justificam esse custo.

Para que serve a manutenção corretiva

Aplicada a ativos de pouca relevância e valor, este tipo de manutenção corretiva leva a uma redução da carga de trabalho da equipa de manutenção, assim como a uma redução dos custos.

Por exemplo, numa indústria gráfica, será imprescindível aplicar uma estratégia de manutenção preventiva às máquinas offset. A sua relevância produtiva e preço assim o justificam. Contudo, nessa mesma empresa, será uma despesa desnecessária aplicar esta estratégia a 30 impressoras de injeção de tinta de uso administrativo.

A adequada combinação dos dois procedimentos dará o melhor resultado. Também é importante ter em conta que qualquer manutenção preditiva ou preventiva pode acabar também numa falha ou avaria. Por essa razão, os técnicos devem estar preparados e devem ter formação para perceber em que situações devem ativar soluções reativas.

Necessidade de um software para gerir a manutenção preventiva

Tanto a manutenção preventiva como a corretiva são necessárias em qualquer organização. Da correta aplicação das mesmas dependem a eficiência dos sistemas produtivos e os custos de manutenção.

Um software de manutenção corretiva, CMMS, permite planear e programar as intervenções técnicas necessárias para a melhor manutenção dos ativos. Mas não é apenas a melhor ferramenta para a manutenção preventiva. Também facilita a programação dos passos para efetuar uma manutenção corretiva. Os programas de manutenção corretiva devem estar integrados no planeamento estratégico.

Podemos concluir que a eficácia de uma estratégia de manutenção depende da correta combinação da manutenção corretiva e preventiva. As duas são úteis e ideais para diferentes tipos de equipamentos e ativos. Além disso, mesmo uma manutenção preventiva exímia pode sempre culminar numa falha. É desejável combinar os tipos de manutenção corretiva, planeada ou não, com a manutenção preventiva de forma a garantir a máxima eficiência na gestão da manutenção.

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O que é a manutenção corretiva e qual é o seu principal objetivo?

Se quisermos saber o que é a manutenção corretiva, o melhor é olhar para uma das características básicas que definem a manutenção corretiva: os imprevistos. É aquela que se efetua perante uma falha, ou a iminência desta, detetada por uma súbita redução de rendimento de um ativo. Assim, o seu principal objetivo é que o ativo volte ao seu funcionamento ótimo, quer através da sua substituição quer da sua reparação.

Quando é mais adequado aplicar a manutenção corretiva comparada com outras abordagens?

É adequado utilizá-la quando os ativos não são de grande relevância para a cadeia de produção. Isto é, a sua paragem não afeta a cadeia de produção de forma significativa.

Quais são as desvantagens da manutenção corretiva em termos de custo e eficiência?

A sua principal desvantagem é a imprevisibilidade do custo. Isto pode levar a que, no longo prazo, os custos de manutenção aumentem. Esta mesma imprevisibilidade afeta a eficiência. Uma avaria ou falha que não esperávamos pode levar a períodos de inatividade do ativo por tempo indeterminado.

Como é que a manutenção corretiva afeta a produtividade e a satisfação do cliente?

Ao aplicar a manutenção corretiva a um equipamento crítico para a produção, naturalmente que a sua paragem irá ter impacto no tempo de entrega das encomendas e consequentemente na satisfação dos clientes.

A necessidade de manutenção corretiva pode ser prevista através de outras estratégias?

A correta formação dos técnicos é fundamental para que possam conhecer os ativos e as suas características. Esta é a melhor prevenção. Paralelamente, para ajudar os responsáveis da manutenção a planear as ações, acompanhar a sua execução e controlar o estado dos ativos é também essencial dispor de um software CMMS.

Quais os ativos ou equipamentos que são normalmente candidatos à manutenção corretiva?

Aqueles equipamentos que não são particularmente importantes nos processos produtivos são os candidatos ideais. Assim como aqueles em que existem várias unidades que podem absorver a carga de trabalho do equipamento que falhou, pelo menos de forma temporária.

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