Employee Experience

Aumente a produtividade de seus funcionários melhorando sua experiência dentro da empresa.

Quer melhorar a Experiência do Colaborador da sua empresa?

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O que é a Employee Experience?

Um dos maiores desafios que as empresas enfrentam é atrair e reter talentos. À medida que o mercado se tornou cada vez mais competitivo, as empresas voltaram a sua atenção para os seus empregados, um dos elementos-chave na adaptação às exigências dos seus clientes. Neste contexto, nasceu o conceito Employee Experience, definido como o conjunto de experiências que um
empregado tem com a empresa. Tudo o que o trabalhador entende e sente ao longo da sua carreira na empresa afeta as suas atitudes, pelo que é da responsabilidade das empresas dotá-los das ferramentas necessárias para lhes proporcionar experiências positivas e, assim, conseguir empregados felizes e empenhados.

1. Porque é importante a experiência do empregado?

 

Monitorizar e compreender os fatores que influenciam a permanência de um profissional dentro de uma empresa afeta positivamente a atitude e o comportamento que este tem dentro e fora da empresa. A experiência do empregado é um valor acrescentado para a empresa, e é da maior importância melhorá-la a fim de reforçar os laços do empregado com a organização.

As empresas estão conscientes da importância de reter talentos, por isso insistem em gerar experiências positivas que transformem os seus empregados em embaixadores da marca. Para além disso, nos últimos tempos, a facilidade de mudar de emprego no mercado de trabalho levou a que as empresas tivessem de prestar especial atenção à promoção contínua e a dar aos seus empregados as ferramentas adequadas para gerirem as suas carreiras. Ou seja, se as organizações cuidarem e conhecerem em pormenor o ciclo de vida e carreira dos seus empregados, eles cuidarão do cliente.

2. Que benefícios é que gera?

 

A Experiência do Empregado ajuda a aumentar a produtividade da empresa. Segundo um estudo Gallup, pequenas mudanças no seu bem-estar têm um grande impacto no seu desempenho, da mesma forma que negligenciar isto tem uma diminuição na sua produtividade de trabalho e estado pessoal (depressão, ansiedade, etc.). Como o respetivo estudo indica, é possível identificar cinco elementos comuns de bem-estar em todos os países e culturas, e os mesmos são de grande importância para melhorar a experiência do empregado:

  • Bem-estar profissional: gosta do que faz e sente-se motivado.
  • Bem-estar social: mantém relações fortes e desfruta de um bom ambiente pessoal.
  • Bem-estar financeiro: é capaz de gerir e solucionar sem percalços a sua vida financeira.
  • Bem-estar físico: goza de boa saúde e tem a energia para levar a cabo a sua vida pessoal e profissional.
  • Bem-estar comunitário: está profundamente enraizado na comunidade a que pertence.

Mas, quais os benefícios para a empresa com a melhoria da experiência do empregado? Estes são alguns dos pontos-chave:

  • Maior motivação e empenho para com a empresa. Os trabalhadores mais motivados investem mais tempo e energia no desempenho das suas tarefas.
  • Aumento da satisfação dos empregados através de escuta ativa. Ouvir os nossos empregados para descobrir as suas preocupações e opiniões ajudaos a estarem mais envolvidos e dispostos a trabalhar.
  • Bom tratamento de clientes e fornecedores. O estado emocional dos empregados mostra como é a organização.
  • Lealdade do talento. Os funcionários leais podem tornar-se os seus embaixadores da marca.
  • Auto-motivação dos empregados. Quando os empregados confiam nas suas próprias capacidades e têm influência sobre si próprios, criam um ambiente mais propício ao desenvolvimento, independentemente das circunstâncias externas.

3. Quais os objetivos do Employee Experience?

Ao aplicar metodologias e ferramentas para melhorar a Experiência do Empregado na nossa empresa, temos de estabelecer uma série de objetivos que pretendemos alcançar:

  • Tornar os Recursos Humanos mais ágeis e, portanto, mais receptivos.
  • Antecipar as necessidades dos nossos empregados com os dados extraídos.
  • Ter em conta os “momentos da verdade” do nosso empregado. Isto refere-se às situações-chave que as pessoas dentro das nossas empresas enfrentam e que devem ser abordadas com as políticas e ferramentas adequadas.
  • Escutar, conhecer e personalizar. É essencial conhecer o mais detalhadamente possível as exigências dos nossos empregados para poder adotar medidas que se adaptem melhor às suas necessidades.
  • Melhorar a satisfação dos empregados para alcançar um maior empenho para com a nossa organização.
  • Criar embaixadores de marca que nos permitam atrair talentos, reduzindo ao mesmo tempo os custos de recrutamento.

Metodologias e ferramentas

Os avanços tecnológicos e a incorporação de ferramentas digitais nas empresas permitem uma maior automatização de determinados processos de RH, um aspeto que contribui sem dúvida para melhorar a experiência do empregado.
E tendo em conta esta necessidade de as empresas conhecerem todos os seus empregados, os Recursos Humanos estão a adoptar novas metodologias e ferramentas de trabalho incorporadas de outras disciplinas, tais como software, marketing, comunicação, etc., para personalizar os seus planos de ação e assim melhorar as experiências laborais dos seus profissionais.

1. Employee Centricity, o empregado sempre no centro

Os profissionais de Recursos Humanos enfrentam o desafio de incorporar e alinhar as chamadas “estratégias centradas no cliente” (customer centric, employee centric…), orientadas para o conhecimento exaustivo dos consumidores em relação às políticas de retenção de talentos. Se o Customer Centricity se baseia em ter um conhecimento profundo dos consumidores a fim de
cumprir objetivos comerciais, a Employee Centricity coloca o empregado no centro das suas estratégias, concedendo-lhe um enorme protagonismo.
A combinação de ambas as estratégias de ação “Cliente e Empregado” irá gerar uma engrenagem perfeita que é indispensável hoje em dia para alcançar o bom funcionamento do negócio.
O que é a Employee Centricity?
Esta estratégia visa conceber políticas de talento para cada um dos seus empregados, com base no conhecimento das suas expectativas, interesses e necessidades. E o que tem de ser tido em conta para implementar esta estratégia?
  • Foco na liderança dos empregados. o Encorajar a participação dos empregados.
  • Concentrar os processos na compreensão das necessidades, expectativas e preocupações dos empregados. o Conceber experiências positivas de socialização e relacionamento ao longo de todo o ciclo de vida do empregado.
  • Enriquecer a experiência do funcionário com o seu feedback.
  • Medir e partilhar as realizações individuais e coletivas.

2. Employee Journey Map ou mapas de experiência dos empregados

O mapa da experiência do empregado é uma ferramenta para definir e analisar as diferentes etapas ou momentos-chave do percurso dos candidatos, empregados e ex-empregados de uma organização. Momentos como o “primeiro dia de trabalho”, “uma promoção” ou experiências e eventos importantes a nível pessoal como, por exemplo, o nascimento de um filho ou a perda de um familiar, marcarão logicamente a experiência de cada empregado. É essencial conhecer estes momentos-chave para identificar as necessidades, expectativas, medos, etc. que têm em cada fase e para gerar uma ligação emocional positiva com a empresa.
Para além disso, é aconselhável que cada organização efetue uma análise destes momentos que podem afetar mais os seus profissionais de acordo com as suas características. Desenhar a sua própria “curva de experiência” irá permitir-lhe identificar e trabalhar os pontos fortes e fracos dos seus empregados ao longo do percurso, o que fará toda a diferença, tal como destacado na publicação “Design your employee experience as thoughtfully as you design your customer experience” da Harvard Business Review, que afirma que “as empresas que possam devem integrar estratégias de segmentação e tácticas personalizadas para proporcionar experiências concebidas para apelar a diferentes segmentos”.

Vantagens para os profissionais

As empresas sabem que reter talento não é uma tarefa fácil, pelo que gerar um conjunto positivo de experiências para os seus empregados é algo fundamental. Portanto, a utilização de ferramentas como o Employee Journey Map, que permite ouvir e motivar os seus empregados, e assim fazer um estudo personalizado de cada caso, gera uma série de benefícios para os profissionais, tais como:

  • Aumento do desempenho. O conhecimento dos impactos negativos dos nossos empregados torna possível eliminá-los, aumentando assim a motivação.
  • Aumento da confiança. Ter a possibilidade de dar feedback sobre os seus sentimentos e sensações sobre a empresa.
  • Reforço dos canais de comunicação. Graças à aplicação desta metodologia, a comunicação entre a empresa e o empregado é melhorada.
  • Aumento da satisfação. Sentir-se ouvido pela empresa gera um grau de felicidade e bemestar nos nossos empregados.

3. Inbound Talent

Para desenhar um correto mapa de experiência do empregado, é preciso ter em conta as diferentes fases da relação entre o empregado e a empresa. Uma metodologia conhecida como Inbound Talent, retirada do marketing, que no campo dos RH visa gerar propostas de valor que satisfaçam as necessidades e expectativas dos empregados e que estes acabem por se tornar embaixadores da empresa.

O Inbound Talent consiste em 4 fases:

4. Metodologia Agile

A adaptação e utilização de metodologias Agile no domínio de Recursos Humanos tem como objetivo criar equipas de trabalho em que o empenho, a cooperação e o consenso entre todos os
seus membros sejam encorajados, a fim de alcançar as soluções mais produtivas e fornecer maior valor aos projetos. Esta metodologia de gestão de projetos provém do sector tecnológico e tem a característica de interpretar o desenvolvimento de software como uma atividade em que existe sempre um certo grau de incerteza. Esta incerteza gera a necessidade de colocar o ênfase nas pessoas, de as deixar auto-organizar-se e interagir de modo a satisfazer as exigências dos clientes e de se adaptar flexivelmente às mudanças que surgem durante o desenvolvimento do projeto. As organizações devem encontrar a sua missão empresarial, concentrar-se na experiência do cliente e, portanto, no empregado. Isto ajudará os RH a ganhar reputação e a aumentar a produtividade. As metodologias Agile ajudam assim os RH a executar projetos mais
rapidamente e a responder às exigências dos seus empregados muito mais depressa e em tempo real, o que atribui um papel de liderança à empresa.
Ser uma empresa Agile, que aplica este tipo de metodologia, significa ser flexível e valorizar o trabalho e o esforço dos empregados.

Portanto, uma vez analisados todos estes aspetos, não há dúvida de que a melhoria da Experiência do Empregado tem um impacto positivo na produtividade das nossas organizações.

De facto, segundo a investigação do perito em espaço de trabalho Jacob Morgan, as empresas que mais investiram em espaço de trabalho aumentaram o seu lucro médio em 4 vezes e o rendimento médio em mais de 2 vezes. Não obstante, convém notar que a implementação destas metodologias e ferramentas não só aumenta a satisfação, produtividade e retenção de talentos, como também acrescenta valor à empresa e aumenta a sua vantagem competitiva.